A reverência para com as Sagradas Escrituras e o segundo mandamento

É de conhecimento geral a forma irreverente com que o falecido padre (?) Léo tratava todos os assuntos. Tudo era motivo de piada, de risos. Nem  mesmo as Sagradas Escrituras eram poupadas. Os santos e dignos mistérios da história de nossa salvação, na boca desse padre (?) carismático, se transformavam em humor popular.

Na entrevista dada em um conhecido programa de televisão, por exemplo, foram contadas piadas em seqüência, todas baseadas em textos bíblicos. Nem mesmo a Paixão de Nosso Senhor escapou do “humor” do padre (?):

O que já nos parece uma falta de respeito com as Sagradas Escrituras, pelo simples julgamento leigo, revela uma perversidade muito maior quando nos apoiamos na autoridade do Catecismo Romano e do Sagrado Concílio de Trento. No capítulo do Catecismo que trata do segundo mandamento, honrar o Santo Nome de Deus, podemos ler que  uma  das formas de se desobedecer a esse mandamento é não ter a devida reverência para com as Sagradas Escrituras:

Há também uma indigna e vergonhosa conspurcação das Sagradas Escrituras, quando pessoas perversas tomam suas palavras e sentenças, que merecem toda a veneração, para as torcerem em sentido profano, como seja de chocarrices, basófias, sandices, lisonjas, difamações, adivinhações, sátiras e outras infâmias. É um pecado que o Sagrado Concílio de Trento manda coibir com penas canônicas.

Catecismo Romano, Terceira Parte, Capítulo III, pág. 413

Portanto, dentre os outros atos infames mencionados, torcer o sentido das Sagradas Escrituras, “que merecem toda a veneração”, a fim de transformá-las em sátiras (piadas) é uma “indigna e vergonhosa conspurcação” (mancha, mácula) feita por “pessoas perversas”.

No final deste terceiro capítulo da terceira parte do Catecismo Romano, lemos a seguinte advertência que nos dão uma noção da gravidade dos pecados contra o segundo mandamento da Lei de Deus, nos quais se inclui a irreverência para com as Sagradas Escrituras:

Por isso, deste pecado [contra o segundo mandamento] devem escarmentar-nos os vários flagelos que todos os dias nos torturam, pois não será fora de propósito presumir que, na violação deste Preceito, esteja o motivo de caírem os homens nas maiores desgraças. Se os homens tomarem a peito esta verdade, é provável que se tornem mais cautelosos para o futuro.

Catecismo Romano, Terceira Parte, Capítulo III, pág. 414

Rezemos para que o referido padre (?) possa ter se arrependido e ter alcançado o perdão de Deus, assim como todos nós precisaremos um dia. E rezemos também para que os católicos tomem conhecimento do quanto a RC”C” ensina uma doutrina totalmente incompatível com o catolicismo, desprezando os ensinamentos da Igreja, como se comprovou acima, e zombando até mesmo das Sagradas Escrituras.

Um comentário em “A reverência para com as Sagradas Escrituras e o segundo mandamento

  1. […] Desconhecendo a austeridade e seriedade da Igreja Católica, a RC”C” busca muito a satisfação dos sentidos. Não tendo a profundidade doutrinal e espiritual do Catolicismo, o carismatismo busca outros meios de atrair as pessoas. O finado Pe. Léo atraía as pessoas através do humor. Não que sejamos contra a felicidade ou o humor sadio, mas devemos afirmar sem medo que o que fazia padre Léo é censurável, porque fazia suas piadas tomando temas sagrados. O Catecismo nos ensina claramente que é pecado contra o segundo mandamento fazer sátiras a partir …. […]

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